Idosos com nyctophobia: sintomas, causas e como combatê-la

A nictofobia, também conhecida como medo do escuro, é uma doença que pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo os idosos. Este medo do escuro pode manifestar-se de várias formas, desde uma ansiedade ligeira até ataques de pânico intensos quando confrontados com ambientes escuros. Os sintomas mais comuns incluem batimentos cardíacos acelerados, transpiração excessiva, falta de ar e uma sensação de medo avassaladora.

As causas da nictofobia nas pessoas idosas podem variar, desde experiências traumáticas no passado até à perda de capacidade visual ou auditiva associada ao envelhecimento. Factores como a solidão, a ansiedade generalizada ou mesmo condições médicas como a demência podem contribuir para a intensificação deste medo. 

O combate à nicofobia nas pessoas idosas envolve a abordagem dos aspectos emocionais e físicos, através de terapias cognitivo-comportamentais, apoio psicológico e a implementação de medidas práticas no ambiente doméstico para criar um ambiente noturno seguro e confortável.

Nicofobia em pessoas idosas

A nicofobia nas pessoas idosas pode ter um impacto significativo na sua qualidade de vida e bem-estar emocional. Este medo do escuro pode levar a uma sensação de vulnerabilidade e ansiedade, afectando o sono e o descanso noturno. 

É comum que a nictofobia se desenvolva em pessoas idosas que sofreram traumas ou acontecimentos stressantes no passado, como perdas pessoais, doenças graves ou mudanças significativas no seu ambiente. 

A solidão e a ansiedade também podem ser factores desencadeantes, uma vez que os idosos podem sentir-se mais vulneráveis no escuro quando estão sozinhos. É essencial abordar este medo com simpatia e oferecer apoio tanto a nível emocional como prático para melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas que sofrem de nictofobia.

Sintomas de nyctophobia nos idosos

  • Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca, uma resposta comum ao medo sentido durante a exposição à escuridão.
  • Suor excessivo: A nicofobia pode desencadear uma resposta fisiológica que se manifesta como suor excessivo, relacionado com a ansiedade.
  • Falta de ar: O sentimento de medo pode levar a uma respiração rápida e superficial, criando uma sensação de falta de ar ou dificuldade em respirar.
  • Tensão muscular: A tensão muscular é outro sintoma comum, uma vez que o corpo pode reagir ao medo contraindo os músculos, o que pode causar desconforto e rigidez.
  • Insónia: A nicofobia pode interferir com a capacidade de adormecer, resultando em insónia e fragmentação do sono durante a noite.
  • Evitar a escuridão: As pessoas idosas com nicofobia podem evitar situações ou espaços escuros, perturbando a sua rotina e limitando as suas actividades nocturnas.
  • Pensamentos catastróficos: A nistafobia pode gerar pensamentos irracionais e catastróficos relacionados com a escuridão, contribuindo para a ansiedade e o sofrimento emocional.
  • Aumento da ansiedade generalizada: A presença de nicofobia pode contribuir para um aumento generalizado da ansiedade, afectando não só as experiências nocturnas, mas também a qualidade da vida quotidiana.

Causas do medo do escuro

  • Experiências traumáticas: Experiências passadas, como acontecimentos traumáticos relacionados com a escuridão, podem despoletar o medo do escuro nas pessoas mais velhas.
  • Alterações na saúde visual e auditiva: A perda de visão ou audição associada ao envelhecimento pode aumentar os sentimentos de vulnerabilidade em ambientes escuros, contribuindo para o desenvolvimento da nicofobia.
  • Solidão: As pessoas idosas que vivem sozinhas podem sentir um medo acrescido do escuro devido a sentimentos de isolamento e falta de companhia durante a noite.
  • Doença mental: doenças como a ansiedade, a depressão ou a demência podem intensificar o medo do escuro nas pessoas idosas.
  • Alterações ambientais: A mudança de casa ou alterações significativas no ambiente podem despoletar o medo do escuro nas pessoas idosas, uma vez que estas enfrentam o desconhecido no escuro.
  • Preocupações de segurança: O medo do escuro pode surgir quando os idosos se preocupam com a sua segurança pessoal, receando quedas ou acidentes em ambientes escuros.
  • Acontecimentos stressantes recentes: Acontecimentos stressantes como a perda de um ente querido, uma doença grave ou grandes mudanças na vida podem contribuir para o desenvolvimento da nicofobia.
  • Factores genéticos e predisposição pessoal: Algumas pessoas idosas podem ter uma predisposição genética ou pessoal que as torna mais susceptíveis de desenvolver o medo do escuro.

 Como é que se combate a doença e existe tratamento?

A nicofobia pode ser tratada e gerida de várias formas. Eis algumas estratégias comuns para combater este medo nas pessoas mais velhas:

  • Terapia cognitivo-comportamental (TCC): a TCC é uma abordagem psicoterapêutica eficaz utilizada para abordar e alterar os padrões de pensamento e comportamento negativos associados à nicofobia. Trabalhar com um terapeuta pode ajudar as pessoas idosas a compreender e a ultrapassar os seus medos do escuro.
  • Exposição gradual: A exposição controlada e gradual a situações de escuridão pode ajudar a dessensibilizar as pessoas idosas para o medo. Isto implica confrontar progressivamente o ambiente escuro em pequenos passos, permitindo que a pessoa se habitue a ele e reduza a ansiedade associada.
  • Ambiente seguro: Criar um ambiente seguro em casa à noite pode ser crucial. Utilizar luzes nocturnas suaves, manter o espaço arrumado para evitar tropeçar e garantir que a pessoa se sente confortável e segura no seu ambiente pode reduzir a intensidade do medo.
  • Apoio emocional: O apoio emocional de amigos, familiares ou mesmo de grupos de apoio pode ser crucial. Falar sobre os receios e preocupações pode aliviar a carga emocional e proporcionar um espaço para compreender e lidar com os receios.
  • Técnicas de relaxamento: Práticas como a respiração profunda, a meditação e o relaxamento muscular progressivo podem ajudar as pessoas idosas a gerir a ansiedade associada à nicofobia.
  • Consulta médica: Nalguns casos, pode ser útil consultar um profissional de saúde, como um médico ou psiquiatra, para avaliar as condições médicas subjacentes ou para considerar opções de medicação em casos mais graves.

Em conclusão, a nictofobia nas pessoas idosas é um desafio emocional que pode afetar significativamente a sua qualidade de vida. No entanto, com abordagens terapêuticas, apoio emocional e adaptações ambientais, é possível combater este medo do escuro. Para uma assistência ainda mais completa e personalizada, os serviços avançados de telecuidados da SICOR Telecare El Corte Inglés oferecem soluções inovadoras para o bem-estar dos idosos. A tecnologia SICOR Telecare El Corte Inglés proporciona tranquilidade e segurança, permitindo aos utilizadores contar com assistência imediata em situações de emergência. 

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